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e espaços melhores para a população como um todo, sejam eles
públicos ouprivados.Talvez esse sejaomaiordesafiodos arquitetos
brasileiros: seu conselho e órgãos de representação de classe.
>Onovo está presente noFGMF? Cite os projetos quemais se
destacaram até omomento.
Acreditamos que sim (risos). Buscamos, constantemente, novas
formas de morar, de trabalhar, de se relacionar. Nossa busca rara-
mente é estética, mas de solução para determinada questão, pre-
ferencialmente, propondo algo novo, estimulando o convívio, as
relações entre pessoas, natureza e espaço.
O edifícioCorujas e a casaGrelha talvez sejamnossosprojetosmais
premiados nesses 16 anos de escritório.No entanto, citamos o edi-
fício Kaze Mooca, a casa das Pérgolas, a casa do Cafezal, a casa
Mirante e casaMarquise como bons exemplos do nosso trabalho.
São380projetos até omomento, então émuitodifícil de escolher,
pois são todos trabalhosmuito queridos.
>O escritório tem a tendência de lidar comdiferentes substra-
tos alinhando-os com asmodernas técnicas construtivas?
Estamos sempre abertos anovos tipos de técnicas construtivas,ma-
teriais, acabamentos e afins. Realizamos projeto em tensionada, ti-
jolinhos estruturais,metálica, alvenaria estrutural, concreto in loco
ou pré-moldado e assim por diante. Em nossa opinião, um dos
aspectosmais interessantes do trabalho do arquiteto é a pesquisa e
experimentar novas técnicas oumateriais.
>Como você enxerga o FGMF daqui a 10 anos, por
exemplo?
Esperamos que em 10 anos o escritório não tenha per-
dido sua veia inovadora e que nós estejamos tendo ain-
da mais diversão e satisfação ao criar nossa arquitetura.
Gostaríamos muito de ter um escritório ainda mais or-
ganizado, com alguns departamentos que nos ajudassem
a trabalhar nas mais variadas escalas, como temos rea-
lizado, mas emmaior número e commais protótipos,
parcerias e participação de terceiros.
Devemos nos aproximar mais da indústria em geral, não
apenas ada construção civil. Essemovimento seriaótimo.
Também gostaríamosmuito de termos projetos de porte,
que façam diferença na cidade, que ajudem a construir
espaços públicos ouprivados agradáveis ediferentes, onde
a vida das pessoas se desenrole de forma especial.
Osarquitetosdo FGMFArquitetosconsolidamo projeto
de edifícioresidencial em São Paulocujaaposta éa
arquiteturaautoral.
O terreno emacentuadodeclivedeterminoua
lógicadeconcepçãodaCasa emAldeiada Serra
(SP), projetada pelo escritório FGMF.
