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POR FÁB IO SABBAG
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P
CONTEXTUALIZADO
PORGRANDESCURVAS,
TRAÇOSORGÂNICOS
ECERTAS POLÊMICAS
REVIGORANTES,
OCORAÇÃODA
GRANDE “DAMA
DAARQUITETURA”
MUNDIAL, ZAHA
HADID, TIROU-ADO
NOSSOCONVÍVIO
RECENTEMENTE.
A g r a n d e
“dama daarquitetura”
rovavelmente, a arquiteta mais conhecida do mundo e
imortalizada como a primeira mulher a vencer o Prêmio
Pritzker de Arquitetura sem dividi-lo com outro arquite-
to, Zaha faleceu aos 65 anos de idade em um hospital de
Miami, EstadosUnidos, quando tratava de uma bronquite
crônica e que se tornara impetuosa.
Idealizadora de projetos como aÓperaHouse deGuangzhou (China) e o
Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Londres, Zaha virou ummito
da arquitetura ao consolidar um legado recheado com curvas e atitudes
emocionais evidentes. Em paralelo, imprimiu seu próprio passaporte à
calçada da fama da arquitetura, sempre da formamais sintomática possí-
vel: grandiosidades arquitetônicas, centradas em pontos ousados e nuan-
ces sem alianças com o pensamento ortodoxo.
Recentemente, conquistou a RIBAGoldMedal, o maior prêmio de ar-
quitetura doReinoUnido, pelo conjunto de sua obra. Novamente, foi a
primeiramulher a receber oprêmio.Nascida emBagdá, agrandedamada
arquitetura, quepassoumaisdametadede suavidamorando emLondres,
consolidou ainda em sua carreira a obra doMaxxi (Roma) e a domonu-
mental CentroHeydar Aliyev, emBaku (Azerbaijão).
EstudoumatemáticanaUniversidadedeBeiruteantesdecomeçar acarreira
naAssociaçãoArquitetônicadeLondres. Em1979,Zaha abriu seupróprio
escritório, oZahaHadidArchitects.O primeiro grande projeto foi a Esta-
çãodeBombeirosVitra, emWeila amRhein (Alemanha).
